Recebi algumas fotos antigas de Harmonia. Um tributo à sua história. Uma é do cônego Oscar Francisco Mallmann, padre vigário de Harmonia por mais de 50 anos. A foto me foi enviada por Antônio Kunzler e mostra o cônego Mallmann em visita ao seu avô, José Arhtur Rech, que era o meu tio, irmão do meu pai. Vejam como era o trabalho de um pároco naqueles tempos. Antônio Kunzler é hoje uma das maiores lideranças comunitárias de Harmonia e uma força maior, na sua expressão política.
De quando será esta foto? Eu nasci nas proximidades deste lugar.
O cônego Mallmann foi vigário de Harmonia de 1930 a 1981, como mostra a placa que está na entrada da igreja matriz de Harmonia. Depois disso, ainda ficou mais algum tempo como padre auxiliar. Dá para imaginar o poder que este homem tinha sobre a população?
Outra foto do cônego Mallmann está na porta de entrada da igreja matriz de Harmonia. Foto em sua homenagem, obviamente.
Outras fotos antigas de Harmonia eu copiei do FB de Enio Roberto Klein, que em nossos saudosos tempos de piá, foi colega de escola.
Creio que os saudosistas de Harmonia facilmente conseguem identificar estas fotos. Mas vamos também por duas fotos da Harmonia de hoje, fotos por mim tiradas, agora no mês de outubro, quando lá estive.
A primeira é de sua pomposa igreja matriz e a segunda é uma visão panorâmica de sua rua central, tirada das proximidades da matriz. Esta é a Harmonia que me moldou em meus anos de formação, a Harmonia da minha infância, adolescência e mesmo de algum tempo da minha juventude. Depois o Paraná me acolheu. Primeiramente em Umuarama e agora e definitivamente, na cidade de Curitiba.
Hoje é 06.10.2017. Faço o acréscimo desta foto que encontrei no livro Os Muckers, do padre Ambrósio Schupp SJ. Pelos meus cálculos, o livro é anterior a 1910. É da segunda edição e é uma tradução do alemão, feita por Alfredo Cl. Pinto. Possivelmente seja a primeira foto de Harmonia.
Hoje é 06.10.2017. Faço o acréscimo desta foto que encontrei no livro Os Muckers, do padre Ambrósio Schupp SJ. Pelos meus cálculos, o livro é anterior a 1910. É da segunda edição e é uma tradução do alemão, feita por Alfredo Cl. Pinto. Possivelmente seja a primeira foto de Harmonia.
Conheci Harmonia quando criança, minha família era muito ligada ao Pe. Bento Mallmann SJ, irmão do Pe. Oscar. Fizemos as férias 2 vezes lá, alojados no Grupo Escolar perto da igreja velha. Lembro muito bem do Pe. Oscar, fumando seu cachimbo na casa onde morava com as irmãs, o quintal com uma bela horta e pomar. Homem de muitos talentos, memória fantástica, musicalidade. Dava catequese para todas as crianças na própria igreja, dezenas de alemãezinhos sentados nos bancos da S. João Nepomuceno.
ResponderExcluirCelso, ao ler o teu belo comentário me bateu uma saudade imensa e a memória me levou ao grupo escolar onde fui alfabetizado. Um dos alemãezinhos catequizados pelo cônego Mallmann era eu. Ele encaminhou muitos meninos para o seminário dos jesuítas em Salvador do Sul, mas na minha vez, já fui para Bom Princípio para o seminário dos padres seculares. Depois a minha trajetória passou por Gravataí e Viamão. Ao menos uma vez por ano eu retorno para a minha Harmonia. Hoje moro em Curitiba. Um abraço.
ResponderExcluirMinha mãe, já falecida, era natural de Harmonia, de uma família de 15 irmãos, filha do Jacob Rech e da Olinda Rech. Gostava de ir na casa da vovó Rech e aos domingos era obrigatório assistir à missa, ainda era em latim, e a prédica do Padre Oscar era em Alemão e Português. Sempre tinha uma admoestação que gerava comentários na casa da minha avó. Eu era um menino que tinha meus 6 ou 7 anos, mas lembro muito bem.
ResponderExcluirCésar, passei em Harmonia apenas os tempos de minha infância, escola primária. Depois fui para os seminários de Bom Princípio, Gravataí e Viamão. Tenho lembranças apenas destes tempos de infância e da férias. E, por óbvio, do padre Mallmann, um padre extremamente enérgico. Ali adquiri fundamentos sólidos. Agradeço a sua manifestação.
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