quinta-feira, 17 de novembro de 2022

Números de esperança. O Brasil ainda tem jeito.

 Dei uma folga relativamente grande às atividades do blog, por estar inteiramente absorvido em uma outra atividade ao longo dos últimos meses. Terminada essa tarefa, cá estamos. Sinto falta das leituras e das resenhas dos livros, às quais retomarei em breve.

Rosas brancas. Símbolos de paz.

O post de hoje tem uma finalidade clara e precisa. Mostrar um número que, ao menos para mim, serviu de um grande alento. Também creio ser desnecessário dizer que acompanhei atentamente o último processo eleitoral, bem como o processo de transição que está em curso.

O período eleitoral foi horroroso e acompanhado de muitas preocupações. Não conseguia imaginar mais quatro anos de políticas absolutamente destrutivas para o país. E, morando em reduto nada favorável ao espírito democrático, na dita "República de Curitiba", passei momentos angustiantes, mitigados em encontros com amigos, para mutuamente nos reconfortarmos. O que seriam mais quatro anos com o poder nas mãos desses....deixo os qualificativos para o preenchimento de vocês. E eu não conseguia antever apenas quatro anos, se eles vencessem. O passado projetava mais um longo período de autocracia pela frente. 

Felizmente vencemos. O que estamos vendo é inimaginável e inacreditável. As instituições brasileiras são frágeis demais para acreditar num estabilidade democrática em bases sólidas. O golpe paira no ar permanentemente. A tênue e frágil membrana que ainda mantém a serpente dentro do ovo, está por ser rompida com o auxílio de irados insanos, que não poupam trabalho e recursos para fins inomináveis. As lições anti civilizatórias do passado não servem de lição. Que Auschwitz se repita, parece não importar.

Felizmente vencemos. Os blefes nas ruas, em breve, silenciarão. Lula já está agindo como presidente e, encantando o mundo. O Brasil está retomando protagonismo. Sei que os números finais do processo eleitoral não foram dos melhores, mas quero apresentar alguns que me fizeram muito bem. Eles são um bom e animador indicativo.

Eis os números. Eles são um comparativo entre os anos de 2018 e 2022, das eleições para presidente da República.. Em 2018, o inominável se elegeu presidente com 57.797.847 votos. Já em 2022 ele foi derrotado com 58.206.354 votos. Teve, assim, 408.507 votos a mais do que em 2018. Vamos agora ver o outro lado.

Haddad em 2018, no segundo e decisivo turno, perdeu as eleições com a soma de 47.040.906 votos. Já o presidente Lula, venceu agora, em 2022, com 60.345.999 votos. Vejamos a diferença, o crescimento entre 2018 para 2022. 13.305.093 votos. É muito animador e muito mais animador ainda, quando lembramos de todas as dificuldades enfrentadas ao longo desse terrível processo eleitoral.

Entre 2018 e 2022, um crescimento de 13.305.093 votos. Números de esperança.

                                                            XXXXXXXXX

Um adendo. Em 04.01.2023. Do Blog do Noblat.

"O Partido dos Trabalhadores é o maior vencedor de eleições presidenciais do Brasil. Ganhou cinco das oito eleições da Nova República. Ficou em segundo lugar em todas as que perdeu. Esteve em todos os segundos turnos (Folha). 

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