quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Porto Alegre. Na ARENA do GRÊMIO.

Como já fazia um bom tempo que eu não ia mais para Porto Alegre, desta vez, visitando meu irmão, cunhadas e meus sobrinhos, resolvi ir. Eu estava em Tupandi, na casa do meu irmão. Fui de carro até São Sebastião do Caí e, de lá, repeti um dos trajetos que mais fiz nos meus tempos de juventude, ir de ônibus, do Caí até Porto Alegre e vice versa. Quase me atrapalhei no Caí, pois, a velha rodoviária não estava mais no seu lugar de sempre.

Em Porto Alegre revi alguns dos pontos mais tradicionais, como a Praça da Matriz, que considero profundamente simbólica, pois ali estão aglutinados os quatro grandes poderes: o poder religioso, representado pela majestosa Catedral; o poder político com o portentoso Palácio Piratini e o Farroupilha, sedes do executivo e legislativo, respectivamente; o poder cultural, representado pelo Teatro São Pedro e o Palácio da Justiça, sede do poder judiciário. Tudo ao redor da mesma praça. Também fiz a caminhada pela famosa rua da Praia, passando pelo Correio do Povo (seria o poder da mídia - ou já foi?) e fui também fazer uma visita para o Mário Quintana e para a Elis Regina, em sua casa.
O ticket para fazer o tour na ARENA do GRÊMIO.

Como não conheço a geografia do Bairro Humaitá, peguei um táxi para ir até a ARENA do GRÊMIO, a nova casa do "imortal tricolor", pois, nos meus tempos de Porto Alegre, o nosso campo de vitórias e de glórias era o velho Estádio Olímpico. Não sou velho o suficiente para lembrar dos tempos da Baixada, no Bairro Moinhos de Vento, um estádio de madeira, onde começou a verdadeira história da imortalidade do tricolor. O novo estádio é uma verdadeira fábula. Certamente e, sem favor nenhum, um dos maiores e melhores estádios (Arena multiuso) do mundo.
O pomposo título na ARENA - GRÊMIO CAMPEÃO DO MUNDO.

A primeira vista é de tirar o fôlego, tanto do estádio, quanto do complexo viário dos arredores. Para situá-lo, ele se localiza entre as pontes do rio Guaíba e o aeroporto Salgado Filho, num bairro bem pobre da cidade, assim como era o Bairro da Azenha, onde ainda está, certamente por um breve tempo, o Estádio Olímpico. A Azenha é hoje área nobre. Não convém nem falar do Moinhos de Vento. Nas proximidades da Arena está também o novo centro de treinamento.
Já foi na Baixada e no Olímpico. Agora o palco de triunfos e glórias é a ARENA do GRÊMIO.

Como a visita é guiada, ela tem hora marcada. A minha turma foi a das 14:30 horas. Como sobrou um tempo, dei uma volta ao redor, espaço destinado para lojas comerciais. Ali está a GRÊMIO MANIA, o setor de relacionamento com os sócios e a agência de viagens. Impressiona o letreiro que dá o nome ao estádio ARENA do GRÊMIO e o portentoso anúncio, GRÊMIO - CAMPEÃO DO MUNDO. Também aparece o mascote, o famosos mosqueteiro. A visita começa no hall principal de entrada. Ali tem placa de inauguração, homenagem a todos os presidentes e um enorme e extraordinário painel que lembra os três grandes momentos da história do clube, pelos seus três diferentes estádios: O velho Pavilhão da Baixada, um estádio de madeira no Bairro Moinhos de Vento, o Estádio Olímpico no Bairro da Azenha e a ARENA do GRÊMIO, no Humaitá.
Vista do gramado a partir das cabines de imprensa. Altura equivalente a um prédio de 18 andares.


A visita começa por uma pequena preleção com exaltação ao espírito gremista e de ser torcedor deste time grandioso. Antes que eu esqueça, o tour tem um preço de R$ 30,00. Os velhinhos pagam meia. Os elevadores levam os visitantes ao ponto mais alto do estádio, onde estão as cabines de imprensa e os painéis de controle.A altura equivale a um prédio de 18 andares. A vista é maravilhosa. Logo abaixo ficam os ambientes corporativos, que servem também como camarotes para os jogos. Mais abaixo estão as cadeiras mais inclinadas, o máximo permitido pela FIFA. Aí é que cabe o número máximo de torcedores e onde ficam os torcedores visitantes.
Sala de imprensa. Aí são feitas as entrevistas e a apresentação de novas contratações. No dia da visita ocorreu a contratação do ano.

Abaixo ficam as cadeiras GOLD e as câmaras da televisão, para a tomada de imagens. Percebe-se que é o espaço nobre do estádio. Ali também estão os espaços da reunião da diretoria, do conselho deliberativo e a sala de entrevistas e de apresentação dos jogadores quando contratados. Abaixo tem mais um lance de cadeiras e o famoso espaço de arquibancada, para lembrar como é que se assistia futebol antigamente. Ali ficava a torcida que fazia a tradicional avalanche. Depois vem a visita aos vestiários e o tour se encerra num clima de entrada dos jogadores em campo, no túnel de acesso ao estádio. Aí tem som ambiente, lembrando a entrada em grandes jogos e painéis comemorativos dos maiores jogos e conquistas, com os grandes capitães erguendo as taças.
Na saída do túnel para a entrada no gramado, a lembrança da imortalidade.


A visita termina à beira do gramado no local reservado aos técnicos e aos jogadores reservas, já à beira do gramado. O ingresso nele não é permitido. A visita termina mesmo com a possibilidade de tirar uma fotografia junto com a taça da Libertadores, em foto oficial. Não é permitido fotografar particularmente. A foto também é possível no local de entrevistas do técnico e da apresentação de jogadores. O total da duração da visita é de aproximadamente uma hora e meia. Muita emoção e muitas lembranças. Mas a coisa mais linda da visita é o entusiasmo das crianças e a certeza de que teremos bons gremistas ainda por um longo tempo., ou por toda a eternidade. Eternidade não combina com imortalidade?  A capacidade total de público é de 60.540 torcedores.
Só para lembrar. A maior torcida do sul do Brasil. E, a mais fanática. No dia do tour, havia a presença de uma turista da cidade de Barcelona. No mesmo dia, o Grêmio teve uma importante vitória sobre o Atlético Mineiro, em Belo Horizonte, por 2X0.

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