Mais uma história da católica Irlanda. Só que desta vez uma história muito positiva, em que o padre Flood, o padre irlandês que atende em Nova York, no Brooklyn, aos imigrantes irlandeses. No filme será ele que arrumou o emprego para Eilis Lacey (Saoirse Ronan) para que ela pudesse fazer a sua vida na terra das oportunidades. Além disso o padre promovia bailes e atividades beneficentes para os irlandeses que, depois de muito trabalharem, eram jogados na miséria.
A história inicia na pequena cidade de Enniscothy, onde vivia a família Lacey. Ela era composta por três mulheres. A narrativa se centra em Eilis, a menina protagonista da história, sua mãe, que enviuvara recentemente, e sua irmã Rose. A falta de oportunidades faz com que Eilis, ajudada pela irmã se mude para os Estados Unidos, mais precisamente para o Brooklyn, em Nova York. Em Enniscorthy ela conseguira apenas um emprego de duas horas, aos domingos pela manhã, após a missa, com uma rabugenta senhora, dona, digamos de uma padaria/mercearia.
Eilis é toda ingenuidade e absolutamente despreparada para a vida e para o mundo. A viagem é um desastre. Comida ruim, banheiro, vômitos e gente incompreensível. Finalmente uma ajuda. Uma outra passageira lhe dá algumas dicas. A adaptação no Brooklyn é difícil. A modesta pensão, a futilidade das colegas, a timidez no trabalho e, especialmente, as infinitas saudades de tudo o que deixara na Irlanda, a mãe e a irmã.
De bom, a ajuda do padre. Este, que já lhe tinha arrumado o emprego numa loja de departamentos, agora a convida para os bailes que organiza para os imigrantes e a integração nos trabalhos de assistência social e integração humana que a paróquia promovia. Também lhe proporciona a oportunidade de frequentar a Universidade de Brooklyn, onde estudará contabilidade. Os contatos com a Irlanda se faziam por meio de cartas. Ah! as cartas. Me lembro das cartas que também eu, apartado da família, trocava regularmente com a minha mãe. Vale dizer que o filme se reporta a 1952, o ano da viagem de Eilis para a América. Um maravilhoso retorno aos anos 1950. Muita nostalgia. Época de respeito e compromisso com valores.
A adaptação mesmo, veio através do namoro. Nos bailes da paróquia irlandesa houve a intromissão de um encanador italiano. O amor rompe os laços de timidez e o namoro acontece e transforma a sua vida. Eilis se torna alegre e a sua alegria é contagiosa em todos os ambientes que frequenta, no trabalho, na pensão e na paróquia. Só faz por merecer elogios. Aí vem a notícia triste. A morte de Rose, a irmã. Precisaria voltar para a Irlanda. Quem não se conforma é Tonny Fiorello, o namorado italiano. Após juras de amor, resolvem consumar o casamento, após muita insistência de Tonny. Seriam presságios?
Na volta para a Irlanda, lá também tudo se transforma. Oportunidade de emprego e um rapaz apaixonado. O coração de Eilis se perturba. O namorado versus o marido e a natal Irlanda versus sua nova pátria americana. Uma intervenção sutil, talvez a ajude a definir seus rumos. A rabugenta senhora, Miss Kelly, aquela que fora a sua patroa nas manhãs de domingo e dada a fofocar sobre a vida alheia, descobre a sua condição de casada em Nova York. Se Eilis tinha qualquer dúvida, esta imediatamente desapareceu, diante do provincianismo daquela cena.
Apesar de, na sua volta, a Irlanda também ter se transformado numa terra de oportunidades, com possibilidades para o amor e o emprego, com o total beneplácito e companhia da mãe, a opção recaiu pela volta imediata para o marido e para o Brooklyn. Na viagem de volta, ainda orienta uma outra jovem, que tinha todas as semelhanças com a Eilis, em sua primeira viagem. Não deixou de lhe dar as valiosas dicas que recebera em sua primeira viagem.
O filme é uma coprodução irlandesa, canadense e britânica. Recebeu duas indicações a Oscar. A de melhor filme e Eilis (Saoirse Ronan) recebeu a indicação para a melhor atriz. Ficou nisso, sem prêmios. A direção é de John Crowley e o roteiro é uma adaptação de Nick Hornby, do livro de Colm Tóibin. Os personagens masculinos são Emory Cohen, o namorado/marido italiano e Jim Farrel, o meio namorado irlandês. Uma bela história contada com muita ternura e focada em muitos valores e, muito saudosismo. A indicação ao Oscar de melhor filme foi inteiramente merecida.
Eilis é toda ingenuidade e absolutamente despreparada para a vida e para o mundo. A viagem é um desastre. Comida ruim, banheiro, vômitos e gente incompreensível. Finalmente uma ajuda. Uma outra passageira lhe dá algumas dicas. A adaptação no Brooklyn é difícil. A modesta pensão, a futilidade das colegas, a timidez no trabalho e, especialmente, as infinitas saudades de tudo o que deixara na Irlanda, a mãe e a irmã.
De bom, a ajuda do padre. Este, que já lhe tinha arrumado o emprego numa loja de departamentos, agora a convida para os bailes que organiza para os imigrantes e a integração nos trabalhos de assistência social e integração humana que a paróquia promovia. Também lhe proporciona a oportunidade de frequentar a Universidade de Brooklyn, onde estudará contabilidade. Os contatos com a Irlanda se faziam por meio de cartas. Ah! as cartas. Me lembro das cartas que também eu, apartado da família, trocava regularmente com a minha mãe. Vale dizer que o filme se reporta a 1952, o ano da viagem de Eilis para a América. Um maravilhoso retorno aos anos 1950. Muita nostalgia. Época de respeito e compromisso com valores.
A adaptação mesmo, veio através do namoro. Nos bailes da paróquia irlandesa houve a intromissão de um encanador italiano. O amor rompe os laços de timidez e o namoro acontece e transforma a sua vida. Eilis se torna alegre e a sua alegria é contagiosa em todos os ambientes que frequenta, no trabalho, na pensão e na paróquia. Só faz por merecer elogios. Aí vem a notícia triste. A morte de Rose, a irmã. Precisaria voltar para a Irlanda. Quem não se conforma é Tonny Fiorello, o namorado italiano. Após juras de amor, resolvem consumar o casamento, após muita insistência de Tonny. Seriam presságios?
Na volta para a Irlanda, lá também tudo se transforma. Oportunidade de emprego e um rapaz apaixonado. O coração de Eilis se perturba. O namorado versus o marido e a natal Irlanda versus sua nova pátria americana. Uma intervenção sutil, talvez a ajude a definir seus rumos. A rabugenta senhora, Miss Kelly, aquela que fora a sua patroa nas manhãs de domingo e dada a fofocar sobre a vida alheia, descobre a sua condição de casada em Nova York. Se Eilis tinha qualquer dúvida, esta imediatamente desapareceu, diante do provincianismo daquela cena.
Apesar de, na sua volta, a Irlanda também ter se transformado numa terra de oportunidades, com possibilidades para o amor e o emprego, com o total beneplácito e companhia da mãe, a opção recaiu pela volta imediata para o marido e para o Brooklyn. Na viagem de volta, ainda orienta uma outra jovem, que tinha todas as semelhanças com a Eilis, em sua primeira viagem. Não deixou de lhe dar as valiosas dicas que recebera em sua primeira viagem.
O filme é uma coprodução irlandesa, canadense e britânica. Recebeu duas indicações a Oscar. A de melhor filme e Eilis (Saoirse Ronan) recebeu a indicação para a melhor atriz. Ficou nisso, sem prêmios. A direção é de John Crowley e o roteiro é uma adaptação de Nick Hornby, do livro de Colm Tóibin. Os personagens masculinos são Emory Cohen, o namorado/marido italiano e Jim Farrel, o meio namorado irlandês. Uma bela história contada com muita ternura e focada em muitos valores e, muito saudosismo. A indicação ao Oscar de melhor filme foi inteiramente merecida.
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