sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Os deputados amigos e inimigos dos professores.

No dia 10 de fevereiro de 2015 foi votado na Assembleia Legislativa do Paraná o requerimento que transformava  o plenário da Assembleia em Comissão Geral, para votar os dois projetos do pacote de maldades do governador Carlos Alberto Richa (Beto apenas para os íntimos) contra os professores e contra todos os funcionários públicos do Paraná. Nesta votação os deputados se posicionaram, mesmo sendo impedidos de votar os dois projetos. O impedimento ocorreu pela brava resistência dos servidores públicos. Dois dias depois, num palco de guerra, com cães adestrados, tropa de choque, cassetetes e bombas de todos tipos, Davi venceu Golias, ao menos momentaneamente. Mas vamos ver como se posicionaram os deputados. Vou usar a expressão cunhada na manifestação. Os inimigos e os amigos dos professores.
Os nomes dos deputados estão aí cravados para sempre. Ou amigos ou inimigos.


Eis os 35 inimigos dos professores e em consequência da educação pública, onde estudam os filhos dos trabalhadores e das gentes menos favorecidas economicamente. Eis a relação dos genuflexos e dobradiços deputados e os seus respectivos partidos. A minha fonte é o Caixa Zero, do Rogério Galindo, da Gazeta do Povo: As "... " são meus.
Charge espetacular da Gazeta do Povo de 13.02.2015. Os deputados inimigos dos professores usaram este meio de transporte. Tire as suas conclusões.


Alexandre Cury - PMDB;
Alexandre Guimarães - PSC;
André Bueno - PDT;
Artagão Júnior - PMDB;
Bernardo Ribas Carli - PSDB;
"Cantora" Mara Lima - PSDB;
Cláudia Pereira - PSC;
Cobra Repórter - PSC;
Cristina Silvestri - PSC, conforme a Gazeta do Povo, mas na realidade é do PPS;
Dr. Batista - PMN;
Élio Rush - DEM;
Evandro Júnior - PSDB;
Felipe Franceschini - SD;
Fernando Scanavaca - PDT;
Francisco Bührer - PSDB;
Gilson de Souza - PSC;
Guto Silva - PSC;
Hussein Bakri - PSC;
Jonas Guimarães - PMDB;
Luiz Carlos Martins - PSD;
Luiz Cláudio Romanelli - PMDB;
Márcio Nunes - PSC;
Maria Victória - PP;
Mauro Moraes - PSDB;
"Missionário" Ricardo Arruda - PSC;
Nelson Justus - DEM;
Palozi - PSC;
Paulo Litro - PSDB;
Pedro Lupion - DEM;
Plauto Miró - DEM;
Schiavinato - PP;
Tiago Amaral - PSB;
Tião Medeiros - PTB;
Wilmar Reichenbach - PSC;
Ademar Traiano - PSDB. Este não votou mas foi o comandante em chefe da tropa.

Uma observação: Todos os deputados do PSDB e do DEM, votaram contra o funcionalismo público. São os partidos que comandam a sanha neoliberal. Os deputados do PDT, André Bueno e Scanavaca são duplamente traidores, pois se elegeram pela oposição, na coligação com o PT (Pobre Umuarama). Nelson Justus é um deputado muito afamado. A Gazeta do Povo que o diga. Destaque também para os dois inimigos que capitanearam o processo. Ademar Traiano e Luiz Cláudio Romaneli. Cada vez que eu vejo o Romaneli eu me pergunto: "É isso um homem"? Foi o único a defender a proposta. Os outros todos ficaram mudos, mudos. Da maior bancada, a do PSC, comandada pelo Ratinho Júnior, apenas dois não se dobraram ao capitão do time. O resto abraçou o secretário do governador. O Ratinho começou bem a sua campanha para prefeito ou governador. Arrumou inimigos... mas ser secretário deve ser bom demais... Ele disse que eles estavam liberados para votar como quisessem.

Mas vamos à lista dos que votaram a favor dos professores, da escola pública e dos servidores públicos do estado do Paraná. Pena que foram minoria. Somaram 19 votos. Os únicos a se manifestarem e com muito brio e fibra:

Adelino Ribeiro - PSL;
Ademir Bier - PMDB;
Anibelli Netto - PMDB;
Chico Brasileiro - PSD;
Evandro Araújo - PSC;
Gilberto Ribeiro - PSB;
Márcio Pacheco - PPL;
Márcio Pauliki - PDT;
Nelson Luersen - PDT;
Nereu Moura - PMDB;
Ney Leprevost - PSD;
Paranhos - PSC;
Pastor Edson Praczyk - PRB;
Péricles Mello - PT;
Professor Lemos - PT;
Rasca Rodrigues - PV;
Requião Filho - PMDB;
Tadeu Veneri - PT;
Tercílio Turini - PPS.

Guardem bem estes nomes. Cada casa de professor deve ser transformada num comitê eleitoral contra ou a favor destes deputados. Mais análises eu farei separadamente. Além de tradicionais aliados, tivemos algumas surpresas muito agradáveis. E um cuidado. No painel em frente da Assembleia havia alguns erros.
Pelo fato dos deputados governistas, inimigos dos professores, terem chegado neste ônibus camburão para a votação do pacotaço de maldades, ela ganhou um nome muito apropriado: a bancada do camburão.





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