sábado, 4 de agosto de 2018

FLIP - 2018. Os 10 livros mais vendidos.

Encerrada a Feira Literária de Paraty - 2018, a Livraria da Travessa, a livraria oficial do maior evento literário do país, divulgou a lista dos 10 livros mais vendidos da feira. A grande homenageada do ano foi a escritora Hilda Hilst, que também tem Almeida Prado em seu sobrenome. Mas vamos à lista:

1º.  Júbilo, memória e noviciado da paixão. Hilda Hist. Companhia das Letras.
O segundo lugar, o que mais me chamou a atenção.


2º. O que é o lugar da fala? Djamila Ribeiro. Letramento.

3º. O sol na cabeça. Geovani Martins. Companhia das Letras.

4º. Canção de ninar. Leila Slimani. Tusquets/Planeta.

5º. Quem tem medo do feminismo negro? Djamila Ribeiro. Companhia das Letras.

6º. Do amor tenho vivido. 50 poemas de Hilda Hilst. Companhia das Letras.

7º. Poesia que transforma. Bráulio Bessa. Sextante.

8º. Era uma vez uma mulher que tentou matar o bebê da vizinha. Liudmila Petruchévskaia. Companhia das Letras.

9º. Memórias de porco-espinho. Alain Mabanckou. Malê.

10º. Caderno de memórias coloniais. Isabela Figueiredo. Todavia.

Particularmente me interessou o tema do segundo livro, O que é o lugar da fala. Eu explico o porquê.

Em 2018 estamos comemorando os 50 anos do lançamento da Pedagogia do Oprimido, de Paulo Freire. Deste livro, tomo o último parágrafo da apresentação, de Ernani Maria Fiori. Ela tem por título: Aprender a dizer a sua palavra. Ei-lo:

Em regime de dominação  de consciências, em que os que mais trabalham menos podem dizer a sua palavra e em que multidões imensas nem sequer tem condições para trabalhar, os dominadores mantém o monopólio da palavra, com que mistificam, massificam e dominam. Nessa situação, os dominados, para dizerem a sua palavra, tem que lutar para tomá-la. Aprender a tomá-la dos que a detém e a recusam aos demais, é um difícil, mas imprescindível aprendizado - é a "Pedagogia do oprimido".



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