Hoje remeto os meus leitores para a Gazeta do Povo, mais precisamente, para o Caderno G - Ideias, com três páginas sobre Paulo Freire, apresentado na matéria de capa, como o pai do dialogismo. Ainda na apresentação se lê: "Um dos pensadores mais notáveis na história da pedagogia mundial, Paulo Freire, defensor do aprendizado em um contexto dialógico e crítico, tem seu legado redescoberto pelas novas gerações.
O caderno G - Ideias, da gazeta do Povo, ano 94, nº 30377, de 19.01.2012.
A matéria é editada pela jornalista Adriana Brum, que faz uma apresentação do educador, falando da importância de seu legado "fundamentado no diálogo como base para a tomada de consciência do indivíduo". Adriana faz também uma entrevista com a professora Maria Aparecida Zanetti, professora do setor de educação da UFPR., com atuação na educação de jovens e adultos e especialista em Paulo Freire. Já tive a honra e a alegria de ter trabalhado ao seu lado.
A editora também seleciona algumas frases do mestre educador. São elas: "O nosso grande desafio prosseguia e transcendia a superação do analfabetismo e se situava na necessidade de superarmos também a nossa inexperiência democrática. Ou tentamos simultaneamente as duas coisas". O combate ao analfabetismo foi o grande mote que levou Freire a se dedicar tanto à educação. Pelo combate ao analfabetismo se inicia um processo de emancipação. As outras frases destacadas são:
Não há educação neutra. Toda neutralidade afirmada é uma opção escondida.
Nos 16 anos de exílio, em que vivi andarilhando pelo mundo, meu tempo se desdobrou em múltiplos espaços. E durante todo esse tempo eu tentei sempre caminhar muito carinhosamente e, ao mesmo tempo, ser fiel às minhas marcas de brasileiro.
Porque amo a justiça e amo o mundo espero que a justiça social se implante antes da caridade.
Ninguém educa ninguém. Ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo. Esta é uma das frases mais famosas de seu pensamento.
Também compareci nesta reportagem, com um artigo: - Entre a utopia e a transcendência. Hoje remeto para a leitura na Gazeta do Povo, depois o publicarei aqui no Blog.
Jornalismo é isso. É uma verdadeira torre de Babel. Contestei, no meu blog, os detratores de Paulo Freire em artigos na Gazeta e, hoje me foi dada a oportunidade de expor a base de seu pensamento e de sua filosofia.
Agradeço a editora do Caderno G-, a jornalista Marleth Silva, com quem fiz os primeiros contatos e a Adriana Brum, que me entrevistou e editou a matéria. A elas o meu agradecimento pela oportunidade de divulgar o pensamento do grande mestre.
Quero ainda registrar a efetiva importância e reconhecimento mundial ao grande educador, evidenciado pela concessão de 41 títulos de Doutor Honoris Causa, pelas mais renomadas universidades do mundo, entre elas a mais famosa de todas, A Universidade de Harvard. O educador também recebeu, como merecimento ao seu trabalho, uma indicação para o Prêmio Nobel da Paz.
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